sexta-feira, 18 de julho de 2008

Eu sentia profunda falta de alguma coisa que não sabia o que era. Sabia só que doía, doía. Sem remédio[...]Que algo sempre nos falta — o que chamamos de Deus, o que chamamos de amor, saúde, dinheiro, esperança ou paz. Sentir sede, faz parte. E atormenta.


Sentir todos os dias de manhã aquele soco latejando no estomago,vindo direto da minha consciencia lembrando-me do que eu mais queria esquecer.A luz do dia vinha me encontrar como um amigo que nao espera convite,chega e toma conta da casa.Repetia pra mim mesmo que aquilo nao estava certo,que a vida era boa e que a minha unica obrigação era continuar...Mas no que consistia o continuar?Levar a vida como quem só está de passagem?Não,eu queria muito mais,queria notar as belissimas coisas que me cercavam,amar aquela que um dia me foi prometida e muitas outras que tambem o foram...








Nenhum comentário: